Um outro deus - Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano, onde apenas homens participavam em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro de Roma. Era uma religião de iniciação secreta, com graus semelhantes aos existentes na maçonaria. Mitra era adorado como deus-sol, e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha. Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade", justamente como é considerado "amigo de todos". Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (212-275 DC), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 dC. o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível". Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram, não somente para enfatizar o culto ao Sol, mas também para fazer prevalecer um dos pontos que unia as várias religiões pagãs de diversos povos. Naqueles dias o avanço dos cristãos começou a ameaçar o paganismo. Então, Satanás usou a tática de unir todas as forças na luta contra a Verdade - e uniu os pontos em comum das religiões pagãs, para manter os rituais e os segredos das iniciações - consideradas abominações diante de Deus. E, ao invés de atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, procurou aliciar, enganar e infiltrar as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja. Um dos resultados disso foi o catolicismo romano. Mas para que o plano desse certo, apareceu Constantino (313-337 d.C.) - imperador de Roma, usando uma nova maneira de abordar os cristãos. Segundo uma lenda, antes da batalha de Mexêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás". Constantino era adorador do deus Sol. Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada. Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano". Concedeu privilégios e doou grandes somas de dinheiro às igrejas cristãs de todas as municipalidades. Constantino "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma isenção fiscal concedida aos de outras religiões". Na verdade, ele igualou o "cristianismo" com o paganismo. E realmente foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja. Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato - governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos. Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã, para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso. A Enciclopédia Delta Universal, vol. 10 pag. 5608, "Natal" (ed.1980) diz que "Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um costume pagão".
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